MUNDO

Reinaldo: Depoimentos de ex-comandantes expõem assédio golpista a militares

Reinaldo afirmou que o assédio se deu por uma indisposição contra Lula e que o golpe não foi aprovado pelo Alto Comando do Exército. Ele afirmou que Bolsonaro, inclusive, tinha consciência que não teria esse apoio para uma tentativa de golpe.

Havia entre os militares aquele negócio de que a volta do governo Lula significaria a volta da corrupção e havia, claro, o anticomunismo que ainda pega algumas áreas. (…) temos que em uma das conversas de Mauro Cid com um militar golpista, ele dizia que Bolsonaro não confiava no Alto Comando do Exército porque não iriam topar a tentativa de golpe. Reinaldo Azevedo

O colunista do UOL ainda destacou que Freire Gomes sabia das intenções do ex-presidente, mas não tomou atitudes para evitar uma crise militar às vésperas das eleições, ou até mesmo imediatamente após Lula ser eleito. Por fim, também disse que apesar da resistência do Alto Comando, havia sim intenção de apoiar o golpe por parte de alguns militares.

Tudo indica e há evidências que Freire Gomes teve acesso às conversas e sabia das articulações, mas se ele se voltasse contra e mandasse prender alguns generais envolvidos, criaria uma crise militar. (…) isso não quer dizer que a cúpula do Exército não tenha sido condescendente com manifestações golpistas, porque foi, mas me parece que Freire Gomes atuou contra a quartelada e que Baptista Júnior atuou contra a quartelada, eles não toparam a aventura. Reinaldo Azevedo

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noticia por : UOL

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