A Classic Physique promete ser uma das categorias com a batalha mais eletrizante do Olympia em 2025. Isso porque nenhum dos três fisiculturistas que já conquistaram o título em toda a história – Danny Hester, Breon Ansley e Chris Bumstead – estará presente na disputa deste ano.
Enquanto Hester, o campeão da categoria em 2016 (ano de estreia da Classic Physique no Olympia), já se encontra aposentado dos palcos há anos, Ansley e Bumstead figuravam no palco mais importante do esporte até o ano passado.
Após vencer seu sexto título de maneira ininterrupta em 2024, Bumstead anunciou que deixaria os palcos do fisiculturismo. Já Ansley decidiu migrar para a 212, divisão que o dará um limite maior de peso para se apresentar. Diante do fato de que os dois integraram o top 5 da Classic Physique nas últimas oito edições do Olympia, o topo da categoria deve ser composto por novos nomes em 2025. Por isso, o blog decidiu listar atletas que podem conquistar o campeonato neste ano.
Os nomes mais óbvios
Atualmente, há dois atletas que têm mais chances de suceder Cbum: Mike Sommerfeld e Ramon Rocha Queiroz, o Dino.
Vice-campeão na edição passada, o alemão é, atualmente, o melhor atleta do mundo na categoria. Com uma estrutura ideal e poses praticamente perfeitas, ele pode se tornar o grande representante da Classic Physique.
Ramon, por sua vez, não teve uma temporada memorável em 2024, uma vez que perdeu seu título do Arnold Classic Ohio e foi de segundo para quarto lugar do Olympia. Entretanto, a falta de pontos fracos em seu físico e sua muscularidade podem levá-lo ao topo da categoria.
Correm por fora
Apesar de não serem apontados diretamente como potenciais sucessores de Cbum, Urs Kalecinski e Terrence Ruffin podem ficar com o primeiro lugar. Enquanto o alemão figura constantemente dentre as melhores colocações – ficou com a medalha de bronze nas últimas três edições do Olympia -, o estadunidense não competiu em 2024 e promete apresentar uma versão renovada de seu físico nesta temporada.
Potenciais surpresas
Jose Manuel Muñoz, o Josema, e Matheus Menegate, que já foi chamado de Cbum brasileiro, devem se consolidar como potenciais aspirantes ao título. Ambos estrearam no Olympia no ano passado e ficaram, respectivamente, em sexto e nono lugar. Os dois apresentam evoluções meteóricas nos últimos anos e já não são mais considerados promessas no esporte, e sim realidade.
A incógnita
Apesar de não ter feito sequer um show pela categoria, Carlos de Oliveira, o Caike Pro, já é visto como um potencial herdeiro do título de Cbum. O brasileiro competia na Men’s Physique até o ano passado e decidiu migrar para a Classic Physique após entender que seu físico se encaixaria melhor nesta divisão.
Com uma densidade fora do comum, uma estrutura relativamente leve – o que o permite adicionar mais músculos sem ultrapassar o limite de peso da categoria – e uma ética de trabalho exemplar, ele pode bagunçar as previsões para o Olympia de 2025.
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noticia por : UOL