Existe, porém, o risco de que o acordo não consiga entrar em vigor no domingo, como previsto. Uma das possibilidades seria de libertar os primeiros reféns apenas na segunda-feira.
Netanyahu teve de negociar sua manutenção no poder, antes de fechar acordo
Ainda assim, o voto promete ser polêmico. Três dos ministros de Netanyahu, da extrema direita, alertaram que iriam pedir demissão se Israel encerrar a guerra contra o Hamas. Um deles, o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, deixou claro que o pacto era “irresponsável” e “imprudente”.
Com seu governo ameaçado, Netanyahu costurou novas alianças. O líder da oposição, Yair Lapid, prometeu seu apoio, indicando que o acordo era prioridade.
O primeiro-ministro insistiu, durante meses, que apenas encerraria a ofensiva sobre Gaza quando aniquilasse o Hamas. O cessar-fogo, agora, não prevê isso. Mas pesquisas apontam que 60% dos israelenses acreditam que o retorno dos reféns deve ser considerado como o objetivo da guerra.
Nas últimas horas, Netanyahu foi colocado sob forte pressão, tanto por parte dos enviados de Trump como por parte do Egito, que também atuou na mediação.
noticia por : UOL