MUNDO

'Pode ser a última chance', afirmam EUA sobre evitar guerra regional

“Este é um momento decisivo – provavelmente a melhor, talvez a última, oportunidade de levar os reféns para casa, conseguir um cessar-fogo e colocar todos em um caminho melhor para a paz e a segurança duradouras”, disse Blinken durante uma reunião com o presidente israelense, Isaac Herzog.

Segundo ele, Joe Biden o havia enviado “para levar esse acordo até a linha e, em última instância, até o fim”. “Chegou a hora de concluir o acordo”, disse Blinken.

O recado dele era para todos os lados envolvidos. “Também é hora de garantir que ninguém tome medidas que possam inviabilizar esse processo. Estamos trabalhando para garantir que não haja escalada, que não haja provocações, que não haja ações que, de alguma forma, possam nos afastar da conclusão desse acordo ou, por outro lado, escalar o conflito para outros lugares e com maior intensidade”, disse.

No domingo, a vice-presidente dos EUA e candidata democrata à presidência, Kamala Harris afirmou que não vai desistir de chegar a um acordo. “Vamos continuar trabalhando arduamente nisso, temos de conseguir um cessar-fogo e temos de libertar os reféns”, disse.

Extrema direita israelense e Hamas resistem

Apesar da pressão americana, o acordo corre riscos. Do lado de Israel, a base de extrema direita do governo se recusa a fazer concessões. Já o Hamas acusou Netanyahu de “estabelecer novas condições para sabotar as negociações”. As novas demandas, segundo eles, “não atendem às suas condições” em relação à libertação dos prisioneiros palestinos, mantidos por Israel.

noticia por : UOL

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