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Perfis de políticos indianos publicam golpes direcionados a brasileiros

Risco à democracia. A dificuldade de rastreamento do conteúdo segmentado e o uso de um rede articulada internacionalmente que pode levar os usuários a fugir das legislações locais é apontada pela coordenadora do Netlab como um risco concreto de ameaça às democracias.

Sem regulamentação e auditoria. A pesquisadora faz uma comparação entre a propaganda eleitoral em mídias tradicionais que estão sujeitas a uma série de regras de isonomia, como por exemplo, as mídias de concessão pública, como rádio e TV, e a propaganda eleitoral veiculada em redes sociais.

Como as plataformas não têm regulamentação nenhuma e elas não se dizem produtoras de conteúdo, a propaganda eleitoral dentro das plataformas não respeita as regras da propaganda eleitoral da mídia tradicional. E pior, não é auditável como são as mídias tradicionais. Então, é um duplo problema. Marie Santini

Sugestão ao TSE. A pesquisadora propõe, como uma das ações possíveis para mitigar os anúncios irregulares, que o TSE obrigasse que as plataformas de redes sociais dispusessem de uma biblioteca de anúncios buscável por palavra-chave e tema. Hoje, só a Meta fornece esse tipo de transparência de forma proativa.

O que diz a Meta

Meta diz inibir golpes. Procurada, a empresa disse que “atividades que tenham como objetivo enganar, fraudar ou explorar terceiros não são permitidas em nossas plataformas e estamos sempre aprimorando a nossa tecnologia para combater atividades suspeitas”. A empresa também declarou que recomenda “que as pessoas denunciem quaisquer conteúdos que acreditem ir contra os Padrões da Comunidade do Facebook, das Diretrizes da Comunidade do Instagram e os Padrões de Publicidade da Meta através dos próprios aplicativos”.

noticia por : UOL

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