MUNDO

Ouro faz Rebeca avançar 52 posições em ranking global

As quatro medalhas que Rebeca leva de Paris-2024 a fizeram disparar 52 posições no ranking global de medalhistas olímpicos. A ginasta brasileira saltou da posição 147ª para a 95ª.

Com seis medalhas olímpicas na carreira, Rebeca tornou-se a maior da história do Brasil. A mais significativa dessas medalhas foi conquistada nesta segunda-feira (5) na Arena Bercy, um ouro no solo, o segundo de sua vida, frente a Simone Biles, que ficou com a prata.

A campanha da brasileira em Paris também teve prata no salto, prata no individual geral e bronze na disputa feminina por equipes.

As medalhas dessa edição dos Jogos se somam a outras duas obtidas em Tóquio —ouro no salto e prata no individual geral— levam a ginasta a cinco posições frente ao segundo brasileiro com mais medalhas, o velejador Robert Scheidt, que tem cinco medalhas.

A ginasta conquistou sozinha a mesma quantia de medalhas que a equipe de ginastas do Brasil obteve em casa, nos Jogos do Rio, em 2016. Naquela edição, Arthur Zanetti levou prata nas argolas, Diego Hypólito e Arthur Nory ganharam prata e bronze no solo, respectivamente.

Rebeca pisou em Paris sabendo que enfrentaria o favoritismo de Biles, a ginasta mais condecorada dos Estados Unidos, com 30 medalhas em campeonatos mundiais, sendo 23 em ouro.

Na final desta segunda, a brasileira conseguiu a pontuação 14.166, com dificuldade 5.900 e execução 8.266. Biles partiu de uma dificuldade maior, 6.900, mas alcançou 7.833 pontos e penalização de 0.6, finalizando em 14.133. O bronze foi para a americana Jordan Chiles.

Nas Olimpíadas, Biles é dona de 11 medalhas, 7 delas de ouro e 3 vindas de Paris. Com isso, a americana está na 19ª posição da lista global.

Igualam-se a ela no ouro outras quatro ginastas, com sete ouros. Três que competiram pela antiga União Soviética (Nikolay Andrianov, Boris Shakhlin e Viktor Chukarin) e a tcheca Vera Caslavska.

Na modalidade, ainda há dois nomes na frente delas, Larisa Latynin, que disputava pela URSS e tem nove ouros, e a japonesa Sawao Kato, com oito. Larissa e Sawao estão, respectivamente, na segunda e na décima posição do ranking.

Dos 10 atletas com mais medalhas no mundo, 5 vêm da ginástica artística.

Com o feito em Paris, Rebeca ultrapassou dois grandes nomes do esporte brasieiro, Robert Scheidt e Torben Grael. Entre os maiores velejadores do mundo, cada um tem cinco pódios. Scheidt tem duas medalhas de ouro, duas de prata e uma de bronze, enquanto Grael possui duas de ouro, duas de bronze e uma de prata.

Depois deles, os brasileiros mais bem posicionados na lista são Serginho (127), do vôlei, e Isaquias Queiroz (131), da canoagem. Ainda figuram bem Gustavo Borges, da natação, e Marcelo Ferreira, da vela.

O americano Michael Phelps encabeça o ranking de maior medalhista olímpico. Símbolo da natação e com participação em quatro edições dos Jogos, conquistou 28 medalhas na carreira, sendo 23 de ouro, três de prata e duas de bronze.

Em Londres-2012, o nadador obteve a marca de maior medalhista ao ultrapassar, com 22 medalhas, Larisa Latynina, até então líder no ranking mundial com 18 pódios. Após ensaiar uma aposentadoria, Phelps competiu pela última vez no Rio, onde conquistou cinco ouros e uma prata.

O país de Phelps lidera com o maior número de atletas entre os cem primeiros medalhistas mundiais. Ao todo, são 53 nomes, que totalizaram 439 medalhas para os EUA desde o início das Olimpíadas. A natação é a responsável por dois terços de todos os pódios americanos. A lista segue com atletismo (14%), ginástica artística (8%) e tiro esportivo (8%).

A Austrália e a URSS estão na segunda posição, com 18 atletas entre os cem maiores medalhistas do mundo. Enquanto os australianos conquistaram 138 medalhas, os soviéticos conseguiram 162 medalhas na história.

noticia por : UOL

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