A aliados, Padilha tem dito que receberá o novo colega sem ressentimentos e que as divergências “ficaram na temporada passada”.
Caso não conquiste uma vaga de ministro, Lira terá que conviver em 2025 e 2026 com seus antigos liderados. O estilo “trator” dele, às vezes considerado duro por parlamentares, deu a Lira muitas vitórias, mas também gerou ressentimento em alguns parlamentares, que confidenciam que vai ser “bom não ter que olhar para a cara dele”.
Obviamente, nenhum parlamentar e antigo aliado falará isso publicamente, mas alguns citam que é quando “o telefone para de tocar” que o “ex-todo-poderoso” mostra suas fragilidades. Ontem, na sua festa de despedidas, diversos parlamentares, no entanto, fizeram promessas de que não irão esquecê-lo.
Há quem ressalte que Lira ainda tentará usar a sua influência ao reforçar que ajudou a construir o consenso em torno de Hugo Motta. Mas o próprio Lira sabe que, ao chegar à cadeira que ele ocupou – com gosto – nos últimos quatro anos, todo político quer escrever o seu capítulo na história.
E uma coisa é fato: a do Lira na presidência da Câmara terminou.
noticia por : UOL