Este é o segundo naufrágio relatado pela OIM na costa do Djibuti em poucas semanas, após uma tragédia no dia 8 de abril que matou pelo menos 38 migrantes, incluindo crianças.
A “rota oriental”, que os migrantes da região do Chifre da África seguem para chegar à Arábia Saudita através do Iêmen – país em guerra -, é considerada pela agência da ONU como “uma das rotas migratórias mais importantes, perigosas e complexas de África e do mundo”.
Em 8 de abril, a OIM afirmou que pelo menos 698 pessoas, incluindo mulheres e crianças, morreram ao longo da rota oriental em 2023.
Em novembro de 2023, 64 migrantes desapareceram em um naufrágio nas costas do Iêmen, recorda a OIM.
Além dos naufrágios, os migrantes enfrentam no caminho “fome, riscos para a saúde, traficantes e outros criminosos, falta de assistência médica, de alimentos, água e refúgio”, destaca a organização.
Segundo a OIM, os etíopes representam 79% dos quase 100.000 migrantes que chegaram ao Iêmen em 2023 procedentes das costas do Djibuti ou da Somália.
noticia por : UOL