No ofício, ao qual o UOL teve acesso, o ministro diz que as informações da presença de Delgatti “são necessárias para que seja possível fazer as apurações de eventuais atos ilícitos praticados nas dependências deste Ministério”. Leia aqui o documento.
Chefe da Defesa quer ter “ponto de partida” para tirar “suspeição” das Forças Armadas. “Não posso socializar (sic) a suspeição, achar que todo esse prédio é suspeito. Desejo muito encontrar isso [a resposta]. O pior é ficar sem resposta […] Não basta só os nomes, temos que identificar o que foi conversado, para que seja decidida a punição”, acrescentou Múcio.
Após ser informado que não teria os nomes, Múcio procurou o ministro da Justiça, Flávio Dino, segundo o jornal Folha de S.Paulo. Nessa reunião, disse que as Forças Armadas poderão tomar providências após a conclusão do inquérito no STF.
Pedido à PF foi antecipado por Múcio ao UOL Entrevista e enviado na última sexta-feira (18). O ministro disse que iria afastar integrantes das Forças que se reuniram com o hacker.
Em depoimento à CPMI dos atos golpistas de 8 de janeiro, um dia antes, Delgatti disse que foi ao ministério a pedido de Bolsonaro para que ele conversasse com técnicos da pasta sobre as urnas eletrônicas. Segundo ele, essa reunião com o ex-presidente foi no ano passado, antes da campanha presidencial.
Encontro na PF
Após reunião com Dino, o ministro da Defesa foi até a sede da Polícia Federal para um encontro com o diretor-geral, Andrei Passos Rodrigues.
noticia por : UOL