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MP vai garantir 2 parcelas de salário mínimo a trabalhadores atingidos pelas inundações no RS, diz ministro

O valor a ser pago passa de 1 bilhão de reais, atingindo, segundo o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, 434 mil pessoas, a depender da adesão das empresas. Em troca, as empresas terão que aderir ao programa e se comprometer a não fazer demissões também por quatro meses — os dois em que será pago o benefício e os dois seguintes.

A medida não abrange totalmente os municípios em calamidade ou emergência, esclareceu Marinho, mas aquelas empresas atingidas diretamente pela inundação.

Esta semana, o governo do Estado, Eduardo Leite (PSDB), foi a Brasília pedir uma medida de apoio às empresas para garantir o pagamento dos trabalhadores no Rio Grande do Sul, já que boa parte do comércio, empresas e serviços nas regiões atingidas está há mais de um mês fechado, desde o início das inundações. Leite, no entanto, fez um pedido mais amplo, dos moldes do apoio dado pelo governo federal às empresas na pandemia.

O governo também anunciou a aceleração de medidas para resolver o problema de moradia no Estado, já que milhares de famílias tiveram suas casas completamente destruídas pelas enchentes.

Uma portaria criou uma nova modalidade dentro do programa Minha Casa, Minha Vida, em que o governo federal irá comprar residências prontas, novas ou usadas, de até 200 mil reais, para distribuir a famílias desabrigadas com renda até 4,4 mil reais.

Até agora, segundo o Ministério das Cidades, a Caixa Econômica Federal já recebeu a oferta de 2 mil residências que seguem os parâmetros definidos: ser no Rio Grande do Sul, não estar em área de risco, não ter dívidas e estar regularizada.

noticia por : UOL

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