Macron afirmou que discorda “profundamente” dos líderes da oposição. “Hoje, decidir se abster ou votar contra o apoio à Ucrânia não é votar pela paz, é escolher a derrota. É diferente”, afirmou.
O principal partido de oposição a Macron, representado pela extrema direita de Marine Le Pen, absteve-se no Parlamento de votar nesta semana sobre um acordo de segurança que Paris assinou com a Ucrânia, enquanto os esquerdistas do França Insubmissa votaram contra.
“Se a guerra se espalhar pela Europa, a Rússia é a culpada”, acrescentou. “Mas se decidirmos ser fracos, se decidirmos hoje que não precisamos responder, será escolher a derrota. E eu não faço isso.”
Ele afirmou ser importante que a Europa não sinalize fraqueza para o Kremlin, encorajando-o assim a seguir invadindo a Ucrânia, mas se recusou a dar detalhes de como seria o uso de tropas no país.
“Não quero fazê-lo. Quero que a Rússia pare essa guerra, recue de suas posições e permita assim a paz”, acrescentou. “Não darei visibilidade a alguém que não está me dando nenhuma. Essa é uma pergunta para o presidente Putin. Não tenho razões para ser preciso.
Ele afirmou que a França jamais iniciaria uma ofensiva contra a Rússia e que não está em guerra contra Moscou, apesar do fato de os russos terem lançado grandes ataques contra interesses franceses em território nacional e no exterior.
noticia por : UOL