Entretanto, o Exército israelense afirma que continua as suas operações em Shujaiya (norte), no centro da Faixa de Gaza, bem como em Rafah, no sul do território palestino, onde emitiu na segunda-feira (1°) novas ordens de evacuação da população.
Imagens da AFP mostram famílias deslocadas em meio às ruínas da cidade de Khan Yunis (sul), fugindo mais uma vez à pé ou amontoadas em trailers.
Além dos deslocamentos massivos, a guerra, desencadeada em 7 de outubro por um ataque do Hamas em solo israelense, causou uma catástrofe humanitária no território onde vivem 2,4 milhões, segundo a ONU, em condições “desastrosas”.
Depois de lançar uma ofensiva terrestre em 27 de outubro no norte da Faixa de Gaza, o Exército israelense rumou gradualmente para o sul, onde lançou uma operação terrestre, em 7 de maio, em Rafah, uma cidade na fronteira com o Egito, então apresentada como a fase final da guerra, forçando um milhão de palestinos a fugirem, segundo a ONU.
Mas nas últimas semanas, os combates voltaram a aumentar de intensidade em várias regiões que o Exército dizia controlar, especialmente no norte do território.
‘Não há lugar para ficar’
As novas ordens de evacuação emitidas pelo Exército israelense no sul da Faixa de Gaza vieram após a alegação, nesta segunda-feira, de que foguetes teriam sido disparados contra Israel pela Jihad Islâmica, outro grupo armado palestino.
noticia por : UOL