Pelo menos 1,4 mil pessoas morreram em Israel durante o ataque que desencadeou uma guerra, segundo as autoridades israelenses.
Na Faixa de Gaza, a retaliação de Israel, que diz querer destruir o Hamas, deixou 10.569 mortos, incluindo 4.324 crianças, segundo o Ministério da Saúde do Hamas, organização que governa a região.
G7, ONU e ONGs pedem cessar-fogo
Israel recusa qualquer trégua humanitária até que os reféns sejam libertados, apesar dos apelos urgentes da ONU, de ONGs e outros países para um cessar-fogo ou uma pausa que permita a entrega de ajuda à população que está privada de água, eletricidade, alimentos e medicamentos.
Os ministros das Relações Exteriores do G7, o grupo dos sete países mais ricos do mundo, reunidos na quarta-feira em Tóquio, expressaram seu apoio a “pausas e corredores humanitários” em Gaza.
O Catar, que acolhe um gabinete político do Hamas e forneceu milhões de dólares em ajuda financeira a Gaza, esteve envolvido na mediação que permitiu a libertação de quatro reféns em outubro: uma americana e a sua filha e duas israelenses.
O Estado rico em gás também é um aliado próximo dos Estados Unidos, abrigando a maior base militar americana da região.
No domingo (05/11), o primeiro-ministro e ministro de Relações Exteriores do Catar, Mohammed bin Abdelrahmane Al-Thani, afirmou que seu país continuaria a mediar o conflito, apesar das dificuldades no terreno “causadas pelas ações da ocupação israelense”.
noticia por : UOL