A profundidade do rio varia ao longo de seu percurso, mas a média é de 7 metros, com 32 metros em sua zona mais profunda, perto do Morgantown, em Maryland. Estima-se que na área do acidente seja de aproximadamente 2,5 metros. Segundo o The Guardian, apesar de não ser extremamente profundo, a correnteza e a presença de obstáculos submersos tornam a navegação perigosa, especialmente em condições climáticas adversas.
No domingo (26), o jornal The Washington Post publicou uma matéria sobre o formato de gelo no rio, conhecido como ‘gelo tipo panqueca’. “As placas circulares giram e colidem umas com as outras há dias, presas nos redemoinhos do rio”. diz o texto.
Atualmente, as equipes de resgate lidam com águas turvas, ventos fortes e a possibilidade de gelo na superfície, reduzindo a visibilidade e dificultando o acesso aos destroços. As informações são da CNN.
Durante o inverno, as águas do Potomac podem atingir temperaturas próximas ao congelamento, com médias de 2°C nos meses mais frios. A WeatherSpark, plataforma especializada em dados meteorológicos, informou que essa condição extrema aumenta significativamente os riscos para qualquer pessoa exposta ao rio por um longo período. Nessas temperaturas, a hipotermia pode se instalar em poucos minutos, tornando a sobrevivência quase impossível para vítimas de acidentes no local.
Mergulhadores enfrentam, além da baixa temperatura da água, a correnteza e os destroços da aeronave, que representam um risco adicional para as operações. Segundo o The Washington Post, apesar dos desafios, as autoridades seguem empenhadas na localização de vítimas e na investigação do acidente.
noticia por : UOL