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Gaza: Noruega e EUA apontam ação 'desproporcional' de Israel e apelam pela distinção entre Hamas e civis

“Somos amigos de Israel e condenamos o ataque realizado pelo Hamas há três semanas. Também pedimos que os reféns sejam libertos, mas precisamos nos manifestar claramente”, insistiu Store.

“A situação é catastrófica e acho que ela viola claramente o que chamamos de regras de guerra ou lei humanitária”, disse ele.

França e Reino Unido instam “apoio humanitário urgente para Gaza”

Ainda no domingo, o primeiro-ministro britânico Rishi Sunak e o presidente francês Emmanuel Macron enfatizaram a necessidade de “apoio humanitário urgente para Gaza”

Em uma conversa telefônica no domingo (29/10), o primeiro-ministro britânico Rishi Sunak e o presidente francês Emmanuel Macron enfatizaram a necessidade de “apoio humanitário urgente para Gaza” após a extensão das operações militares de Israel em resposta aos ataques do Hamas há três semanas, de acordo com Downing Street.

Eles concordaram em “trabalhar juntos para levar alimentos, combustível, água e medicamentos para aqueles que mais precisam e para retirar os estrangeiros”, de acordo com o porta-voz.

A ajuda humanitária está chegando à Faixa de Gaza à medida que as operações do exército israelense se intensificam, e a ONU alertou sobre o “colapso da lei e da ordem” após o saque de seus centros.

Rishi Sunak e Emmanuel Macron também falaram de sua preocupação com o “risco de escalada na região, particularmente na Cisjordânia”, e concordaram com a necessidade de “não perder de vista o futuro de longo prazo da região, em particular a necessidade de uma solução de dois Estados”, de acordo com o gabinete do primeiro-ministro britânico.

Eles também enfatizaram que a “barbárie do Hamas” não deve “minar as aspirações legítimas do povo palestino”, de acordo com Downing Street.

De acordo com o Palácio do Eliseu, “os dois líderes concordaram que compartilham essa abordagem comum baseada em três pilares inseparáveis: a luta contra o terrorismo, que exige cooperação internacional; a proteção das populações civis por meio do respeito ao direito humanitário internacional e o acesso urgente à ajuda humanitária; e a perspectiva política por meio do relançamento das negociações para uma solução de dois Estados”.

Eles também “reiteraram seu apoio conjunto ao direito de Israel de se defender dentro dos limites do respeito às regras da guerra e do direito humanitário internacional”, de acordo com o Eliseu.

Balanço da guerra em Gaza

De acordo com as autoridades israelenses, mais de 1.400 pessoas, em sua maioria civis, foram mortas em Israel durante o ataque dos comandos do Hamas, que sequestraram 229 reféns, israelenses, com dupla nacionalidade ou estrangeiros. Até o momento, quatro mulheres foram soltas.

Em retaliação, o exército israelense tem bombardeado implacavelmente a Faixa de Gaza, que é controlada pelo Hamas desde 2007, e cercou esse pequeno território palestino onde vivem cerca de 2,4 milhões de palestinos.

O Hamas, alega que mais de 8 mil palestinos, em sua maioria civis, foram mortos em bombardeios israelenses. Desse total, “metade deles são crianças”, informou o Ministério da Saúde do Hamas na noite de sábado (28/10).

noticia por : UOL

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