MUNDO

Gaza: Diplomacia corre contra tempo para fechar cessar-fogo antes do Ramadã

Nos campos da geopolítica e da geoestratégia, o Hamas, com um cessar-fogo definitivo, voltaria a governar a Faixa de Gaza. Algo não aceito nem pela Autoridade Nacional Palestina e nem pelos países árabes empenhados na costura do acordo: Egito, Jordânia e Qatar. Ninguém quer terrorismo por perto e isso implicaria na influência do Irã, que apoia o terror.

Israel exige a apresentação de uma lista com o nome dos reféns vivos e mortos. Mas o porta-voz do Hamas, Basem Nain, declarou que não será oferecida nenhuma lista. Basem, 60 anos, médico-cirurgião, vive fora da faixa de Gaza e faz parte da elite do Hamas que habita no Qatar.

Dos 40 reféns oferecidos em troca pelo Hamas, estariam 7 mulheres e os pequenos irmãos Bibas, considerados mortos pelo departamento de inteligência do exército de Israel.

O Hamas ofereceu 40 reféns, mas exige trocar um refém por dez prisioneiros palestinos.

Israel revelou interesse em receber cinco soldados seus aprisionados em Gaza. Em troca, aceitaria libertar condenados palestinos a penas elevadas e considerados terroristas.

Como se percebe, o Hamas, para cantar vitória, quer o cessar-fogo definitivo, com o governo de Gaza e sem a presença territorial do exército de Israel.

noticia por : UOL

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