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Maratonar
Um guia com dicas de filmes e séries para assistir no streaming
As Olimpíadas começam oficialmente nesta sexta-feira (26) cheias de pompa e circunstância, o ápice da carreira de centenas de esportistas que deram de tudo para chegar lá. Ao longo de pouco mais de duas semanas, estrelas nascerão e histórias chegarão ao fim (adeus, sir Andy Murray e Angelique Kerber! Até breve, rainha Marta!), tudo vai dar certo (vai, Brasil!) ou errado e a humanidade como um todo ganhará com a superação de limites antes insuperáveis.
Se você gosta de uma competição, mas acha que os atletas olímpicos põem coisas de mais em risco, trago hoje o game show ideal: “Taskmaster”.
A cada temporada, cinco participantes —alguns atores, alguns comediantes, na maioria pessoas cuja fama se restringe às ilhas britânicas (vários deles apareceram em “Wonka”)— recebem tarefas esdrúxulas e competem por pontos que são distribuídos pelo Taskmaster (“capataz”), o comediante Greg Davies, de acordo com sua vontade.
O maior risco que os competidores correm é passar vergonha, o maior prêmio é ganhar cinco pontos. A série é tão boba (e ao mesmo tempo tão esperta) que quem corre risco aqui sou eu, de cair na sua estima, caro leitor.
A mente por trás das provas e da série é, na verdade, Alex Horne, o assistente do Taskmaster, que se sujeita a passar por todo tipo de situação com os competidores e ao lado do chefe.
Esconder três berinjelas numa sala, dar o melhor presente para o Taskmaster, chegar o mais perto do Alex sem que ele o veja, e acertar um saquinho de chá em uma caneca da maior distância possível são algumas das atividades propostas ao longo dos episódios.
Conforme as temporadas vão passando, os participantes vão chegando mais preparados para os truques, jogos de palavras e a crueldade casual do Taskmaster, e com isso os desafios também vão se tornando mais elaborados.
Já participaram da série Nick Mohammed (“Ted Lasso”), Mae Martin (“Feel Good”), Rose Matafeo (“Starstruck”), Sally Phillips (“Veep”), o stand-up James Acaster, Hugh Dennis (“Fleabag”) e muitos outros atores da categoria “Ei! É aquele cara!”. Nicola Coughlan (“Bridgerton”) fez um dos especiais de Ano Novo, assim como a youtuber Amelia Dimoldenberg e o ator John Hannah (“A Múmia”).
Cada temporada é uma pequena aula de cultura britânica —”ah, esse é o David Baddiel que escreveu o hino da humilhação futebolística inglesa ‘It’s Coming Home’?”— e da multiplicidade de sotaques que comporta o inglês. Este, aliás, é um porém: a série está inteira disponível de graça no YouTube, mas somente sem legendas (as autogeradas não dão conta no ritmo das piadas, acredite).
Se você esgotar as 17 temporadas da série principal, há várias versões internacionais, sendo a neo-zelandesa a mais elogiada.
YouTube, 17 temporadas, 152 episódios regulares mais oito especiais. A 18ª temporada está programada para o segundo semestre deste ano.
O QUE ESTÁ CHEGANDO
As novidades nas principais plataformas de streaming
“Decameron”
A minissérie empresta o nome da obra de Boccaccio, mas é criada por Kathleen Jordan, da minha querida “Teenage Bounty Hunters” (Netflix). O ano é 1348, e um grupo de nobres se tranca num castelo com seus servos para se proteger da peste bubônica, que avassala a Europa —tem tudo para dar certo. Com Tanya Reynolds (“Sex Education”), Saoirse-Monica Jackson (“Derry Girls”), Tony Hale (“Veep”) e Zosia Mamet (“Girls”).
“The Decameron”. Netflix, oito episódios.
“O Sabor da Vida” (2023)
O gourmand Dodin Bouffant (Benoît Magimel) gosta de duas coisas na vida: cozinhar e comer. Três, na verdade: há anos ele tenta convencer sua cozinheira, Eugénie (Juliette Binoche), a se casar com ele. Em meio a refeições fantásticas e elaboradas, ele vai ganhando o coração dela.
“La Passion de Dodin Bouffant”. Prime Video, 134 min.
VEJA ANTES QUE SEJA TARDE
Uma dica de filme ou série que sairá em breve das plataformas de streaming
“O Parque dos Dinossauros” (1993)
Grande sucesso de bilheteria do ano de ouro de Steven Spielberg, que lançou este blockbuster no mesmo 1993 de “A Lista de Schindler”, o filme que finalmente lhe daria o Oscar de melhor diretor. Aqui, os paleontólogos Alan Grant (Sam Neill) e Ellie Sattler (Laura Dern) são convocados a avaliar o parque criado pelo multimilionário John Hammond (Richard Attenborough), onde dinossauros foram recriados geneticamente.
“Jurassic Park”. Disponível na Netflix até 15.ago, 126 min.
noticia por : UOL