MUNDO

Fraude em vacina ajudou Bolsonaro a criar álibi para atos golpistas de 8/1

A Polícia Federal indiciou Jair, seu ex-faz-tudo hoje convertido em delator-geral, Mauro Cid, o major expulso do Exército Aílton Barros e mais 14 pessoas. Eles são apontados como parte de uma associação criminosa usada para inserir dados falsos no sistema público de vacinação.

O certificado é fundamental não apenas para a admissão nos EUA mas também para a entrada em estabelecimentos comerciais. O que é importante para alguém que pretendia permanecer por um longo tempo no país.

Em tese, Bolsonaro não se vacinou e, portanto, não tinha o documento — durante sua passagem por Nova York, durante a Assembleia Geral da ONU, ainda como presidente, ele não pôde entrar em uma série de restaurantes, por exemplo.

A fraude no cartão de vacina é uma etapa, das várias já identificadas, do planejamento golpista do ex-presidente da República.

Vale lembrar que seu plano a era dar um golpe de estado ainda no poder. Como não conseguiu apoio até o final de dezembro de 2022, foi para o plano B, na expectativa de que seus seguidores mais fiéis quebrassem a capital federal enquanto ele estava entocado nas cercanias da Disney. E, a partir daí, militares simpáticos a ele assumiriam o controle após o governo Lula decretar uma GLO (Garantia da Lei e da Ordem) diante da barafunda.

Mas a GLO não veio, nem a intervenção dos militares, nem o golpe. E, agora, a dor de cabeça por fazer de conta que se vacinou está nas costas de Jair.

noticia por : UOL

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