Família veio pela primeira vez ao Brasil visitar o irmão do palestino, diz a defesa. O advogado Bruno Henrique de Moura afirma que eles vivem na Malásia, onde Abuumar trabalha como diretor do Centro de Pesquisa e Diálogo da Ásia, que tem sede em Kuala Lumpur.
Pedido de extradição foi feito pelo Departamento Antiterrorismo da PF em Brasília, afirma o Instituto Brasil-Palestina. A solicitação foi negada pela juíza federal substituta Milenna Marjorie Fonseca da Cunha — a família permanece sob controle da PF em um hotel dentro do aeroporto, sem poder entrar em território brasileiro.
A PF não explicou porque barrou a família, diz defesa. Abuumar afirmou ainda em seu depoimento que não teve acesso a um tradutor ou a um advogado no interrogatório e que os policiais que o abordaram não explicaram o que estava acontecendo.
Juíza determina que PF explique em até 24 horas a razão para impedir a entrada do grupo. O UOL procurou a PF do aeroporto de Guarulhos e a Inteligência da PF no Distrito Federal, mas não obteve resposta até a publicação deste texto.
A autoridade policial, informalmente, comunicou que ele voltaria o quanto antes à origem, qual seja a Malásia, e colocou sua repatriação forçada, sob responsabilidade da Qatar Airways.
versão da família, relatada à Justiça Federal
Decisões, ainda que administrativas, não podem se sustentar em boatos ou achismos: precisam de provas suficientes da conduta que se alega. Aguardamos a manifestação da Polícia nos autos do Mandado de Segurança para prestarem os esclarecimentos.
advogado da família, Bruno Henrique de Moura
noticia por : UOL