Em abril, o presidente dos EUA, Joe Biden, e o seu homólogo sul-coreano, Yoon Suk Yeol, que então visitava Washington, já tinham alertado Pyongyang contra uma “resposta nuclear” e o “fim” do regime se este usasse o seu próprio arsenal.
A Coreia do Sul, aliada dos Estados Unidos e do Japão nesta questão, alertou novamente a Coreia do Norte na quarta-feira que sofreria “destruição terrível” se se envolvesse em ações “imprudentes” na península coreana.
Seul, Tóquio e Washington anunciaram na semana passada “novas iniciativas trilaterais” para combater Pyongyang, incluindo uma operação para partilhar dados em tempo real sobre lançamentos de mísseis norte-coreanos.
Por outro lado, a Coreia do Norte colocou em órbita o seu primeiro satélite espião no mês passado, após ameaçar os Estados Unidos e a Coreia do Sul de estarem “à beira de uma guerra nuclear” na península.
A Coreia do Norte inscreveu o seu estatuto de Estado nuclear na Constituição em setembro. Em novembro, Washington e Seul reviram, pela primeira vez numa década, o seu acordo militar estratégico de 2013 para permitir que estes dois aliados “dissuadam e respondam de forma mais eficaz ao desenvolvimento das capacidades nucleares” de Pyongyang.
(Com informações da AFP)
noticia por : UOL