A campanha “para semear discórdia nos EUA e outros locais” teria sido desenvolvida por um editor-chefe da emissora de TV estatal russa RT, financiada pelo Kremlin e auxiliada por um funcionário do Serviço Federal de Segurança da Federação Russa (FSB), prossegue o Departamento de Justiça.
Contraofensiva a campanha geopolítica de Putin
Têm-se acumulado as advertências em relação a esforços de potências estrangeiras, entre as quais a Rússia, para interferir nas eleições presidenciais americanas de novembro.
O Judiciário americano assegura que diversas narrativas falsas foram difundidas pela fazenda de bots ativa no X. Entre elas, o vídeo de um suposto residente de Mineápolis em que o presidente russo, Vladimir Putin, afirma que áreas da Ucrânia, Polônia e Lituânia seriam “presentes” das forças libertadoras russas a esses países, durante a Segunda Guerra Mundial.
“A Rússia pretendia usar essa fazenda de bots para disseminar desinformação estrangeira gerada por IA, ampliando, com a ajuda da IA, seu trabalho para minar nossos parceiros na Ucrânia e influenciar narrativas geopolíticas favoráveis ao governo russo”, relata o diretor do FBI, Christopher Wray. Segundo ele, as presentes ações americanas são pioneiras “em desbaratar uma fazenda de bots fortalecida por IA generativa”.
Nesta terça-feira o presidente Joe Biden deu partida a uma conferência de cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) com o fim de demonstrar determinação contra Moscou e apoio à Ucrânia, que os russos invadiram em 24 de fevereiro de 2022.
noticia por : UOL