Os atletas foram selecionados pelo seu “desempenho desportivo”, mas também pela tentativa de alcançar “uma representação equilibrada” de esportes, gênero e países de origem, segundo o COI.
Serão atletas do Afeganistão, Síria, Irã, Sudão, Sudão do Sul, República Democrática do Congo, Camarões, Eritreia, Etiópia, Cuba e Venezuela, que vivem em 15 países diferentes: Estados Unidos, Canadá, México, Quênia, Jordânia, Israel e nove países europeus.
A delegação, que tem seu próprio emblema – um círculo de flechas que simboliza “a experiência comum” de suas jornadas – vai competir em 12 modalidades, do judô ao atletismo, passando pela natação, taekwondo, canoagem, luta livre e tiro.
“Pela primeira vez” desde a criação da equipe olímpica de refugiados, antes dos Jogos do Rio-2016, “um dos membros da equipe se classificou por seus próprios méritos”, sem receber convite, destacou Ali Zada, num encontro com a imprensa.
Trata-se da boxeadora Cindy Ngamba, camaronesa refugiada no Reino Unido – devido à repressão à homossexualidade no seu país natal – que será a principal chance de medalha para a equipe de refugiados. Ela é tricampeã da Inglaterra em três categorias de peso diferentes e está classificada na de até 75kg.
Os atletas participarão de uma concentração pré-Jogos em Bayeux (noroeste da França), assim como foi feito em Doha antes da edição de Tóquio, em 2021.
noticia por : UOL