Filho de cubanos exilados na Flórida, o novo escolhido foi um dos arquitetos da política de Trump contra o governo de Nicolas Maduro, a partir de 2017. A orientação era “pressão total” contra Caracas.
Ele deixou o primeiro governo do republicano para liderar o BID, num esforço para tentar frear a influência da China na região. Sua candidatura teve o apoio de Bolsonaro, a partir de 2019.
Para mostrar seu compromisso com o então chefe da Casa Branca, o ex-presidente descartou a candidatura de Rodrigo Xavier, um brasileiro indicado por Paulo Guedes.
Mas após uma investigação concluir que ele manteve uma relação íntima com uma funcionária, desrespeitando as normas da instituição, o americano foi demitido. Ele já havia negado as alegações, criticando a investigação por não “atender aos padrões internacionais de integridade”.
Ao ser afastado, ele acusou o governo de Joe Biden de orquestrar sua queda.
Claver-Carone já tinha, segundo a investigação, um relacionamento com a mulher anteriormente e que ele teria violado as políticas do banco ao tomar ações para beneficiá-la na organização. Entre os indícios coletados estão custos “excessivos” de diárias de hotéis em viagens oficiais com a funcionária, e retaliação a membros do BID que reportaram a relação entre os dois.
noticia por : UOL