“Nosso mundo está ficando muito chato, onde se ofende um Presidente da República e as autoridades nada fazem a respeito, mas uma simples brincadeira em um grupo de whatsapp, sem direcionamento algum, é passivel de processo por racismo”, afirmou.
“Desocupado”
O advogado disse no inquérito que o morador que fez a reclamação ao Ministério Público é “alguém desocupado”.
“No nosso ordenamento social, nas nossas convivências, chamamos o tempo todo nossos amigos de negão, magrelo, branquelo, turco, cabeludo, orelhudo sem que, com isso, cometamos atos de injúria, bullying ou racismo”, declarou o advogado, ressaltado que o seu cliente “já foi chamado de japonês e amarelo, sem ter se sentido ofendido”.
Ao pedir o arquivamento do inquérito, advogado disse ainda que o empresário se colocava à disposição para fazer um desagravo ou retratação no grupo de whatsapp.
No início de julho, a juíza Maria Letícia Buassi determinou a citação do réu, que terá um prazo para apresentar a defesa formal antes do julgamento.
noticia por : UOL