MUNDO

Egito sediará novas negociações entre Israel e Hamas para cessar-fogo

O governo israelense tem reduzido os números de tropas na região desde o início do ano para aliviar os reservistas e por estar sob pressão crescente dos EUA para melhorar a situação humanitária, especialmente depois do assassinato de sete trabalhadores humanitários em Gaza na semana passada.

Pressão vem dos EUA. Diante de mobilizações internacionais e de boa parte do eleitorado democrata, que criticam os ataques de Israel contra civis em Gaza, o presidente norte-americano Joe Biden exigiu que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, permitisse uma maior entrada de ajuda humanitária no território palestino e trabalhasse para um cessar-fogo, o que seria condicionante para a continuidade do apoio da Casa Branca a Israel.

Foi a primeira vez que Biden procurou condicionar a ajuda dos EUA, principal fornecedor de armas ao exército israelense, como forma de influenciar as ações militares de Israel.

Obstáculos nas negociações

Mesmo com o envio da delegação israelense ao Egito, Netanyahu advertiu que Israel não se curvará à pressão externa e não cederá a “exigências extremas”. O primeiro-ministro israelense disse, no início da sua reunião semanal de gabinete neste domingo (7), que qualquer acordo deve incluir a libertação dos reféns ainda detidos em Gaza, e que as “exigências irracionais” do Hamas eram um obstáculo, segundo a Reuters.

Em um discurso perante o conselho de ministros no dia em que se completa seis meses da guerra que eclodiu em 7 de outubro, Netanyahu afirmou ainda que Israel está “a um passo da vitória”, e completou: “não haverá cessar-fogo sem o retorno dos reféns. Isso simplesmente não acontecerá”.

noticia por : UOL

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