Entre os 19 depoentes ouvidos no segundo dia de julgamento, esteve a esposa de Daniel Alves, Joana Sanz. A modelo afirmou que Alves chegou em casa, da boate, com sinais de embriaguez.
Em um depoimento sucinto, Sanz falou que o esportista estava bêbado e cheirava a álcool. Comentou também que ele chegou a esbarrar em um móvel e que os dois praticamente não conversaram na ocasião, justamente pelo estado em que o marido se encontrava.
Foram ouvidos também amigos de Daniel Alves, que estiveram com ele durante o dia da festa. Todos confirmaram que o acusado esteve consumindo um alto volume de bebidas alcoólicas.
Segundo os amigos, antes que Daniel Alves fosse à boate Sutton, eles estiveram juntos em um restaurante e em um bar. Bruno Brasil, que foi à boate com o jogador, afirmou que Daniel Alves foi “o que mais bebeu”.
Com toda a insistência em provar o grau de embriaguez do lateral-direito, entende-se que a aposta da defesa pode ser em diminuir uma possível pena, se houver condenação. Na Espanha, o fato de Alves estar embriagado poderia ser considerado um atenuante.
Versões da polícia
Policiais que atuaram no caso também foram ouvidos na terça-feira. Alguns deles expuseram que a denunciante estava em estado de choque quando falou com a polícia e que, num primeiro momento, não queria denunciar porque isso seria confrontar alguém muito importante.
noticia por : UOL