A CPI se encaminha para o final, com a leitura do relatório prevista para o dia 17 de outubro. O texto já está em preparação.
Os trabalhos em reta final coincidem com um impasse entre governistas, oposição e a presidência da CPI. As divergências praticamente congelaram as possibilidades de pedir mais quebras de sigilos ou votar outros requerimentos.
O presidente da comissão, deputado Arthur Maia (União-BA), só aceita votar pedidos de interesse dos governistas se forem aceitos nomes que a oposição deseja ouvir.
Ele justifica que a CPI é um instrumento da oposição e não pode ser tomada por governistas. Mas os parlamentares ligados ao governo não aceitam ceder.
Alguns alvos, contudo, já estavam com a convocação aprovada, caso do general Walter Braga Netto, ex-ministro e candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro.
Existe ainda a intenção de o tenente-coronel Mauro Cid ser chamado pela segunda vez. No primeiro depoimento, ele decidiu ficar calado, mas depois fechou uma delação premiada com a Polícia Federal. O conteúdo está em sigilo, mas já se sabe que implicou militares em reuniões golpistas.
noticia por : UOL