MUNDO

Contra 'oportunistas', Milei quer cobrar saúde e educação de estrangeiros

O país oferece educação gratuita a qualquer estrangeiro cuja residência esteja tramitando ou já tenha sido aprovada, sem o vestibular tradicional do Brasil —o que atrai milhares de brasileiros o ano todo.

Ao menos 20 mil brasileiros são estudantes na Argentina, sendo cerca de 12 mil de universidades públicas e 8 mil em universidades particulares, segundo dados recentes da pasta de Educação. A maioria vai estudar medicina. O último dado oficial é de que, entre 2015 e 2022, o número de brasileiros estudando na Argentina subiu de 4 mil para 20 mil

Brasileiros optam em estudar na Argentina pela facilidade no trâmite de residência permanente no país. Um acordo bilateral entre Brasil e Argentina possibilita que o brasileiro possa obter a residência permanente direto, sem passar pela residência provisória de dois anos, como os demais imigrantes de países do Mercosul e de outras nacionalidades.

No início do ano, o UOL revelou que o governo Milei estava revendo as condições para estrangeiros entrarem no país. Muitos foram barrados no aeroporto com o argumento de serem falsos turistas. A maioria deles, estudantes que pretendiam cursar faculdade na Argentina e iniciar o processo de residência em solo argentino.

A reforma que foi anunciada hoje pelo executivo também pretende incorporar uma lista de delitos para impedir a entrada de estrangeiros na Argentina ou expulsar um imigrante do país.

“Se um criminoso for pego em flagrante, cometendo um crime ou for preso atacando o sistema democrático, por exemplo, atacando as instituições, ele será expulso e proibido de entrar no país”, informou Adorni. Ele não detalhou o que poderia ser considerado um “ataque” às instituições e ao sistema democrático e se isso valeria para qualquer estrangeiro, inclusive os que contam com residência permanente no país.

noticia por : UOL

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