Os combates se concentraram na cidade de Khan Younis, ao sul, onde o Hamas disse que seus combatentes atingiram um tanque israelense, bem como em Al-Bureij e Al Maghazi, no centro de Gaza, onde os militares israelenses disseram que vários militantes foram mortos.
Os militares de Israel também disseram que suas forças destruíram vários locais usados pelo Hamas para disparar foguetes contra Israel.
Nas últimas 24 horas, o Ministério da Saúde de Gaza disse que 125 pessoas foram mortas e 265 ficaram feridas, elevando o número total confirmado de mortos desde o início da guerra para quase 24.000, com mais de 60.000 feridos.
Falando por meio de um link de vídeo em uma conferência em Istambul, o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, elogiou o ataque de 7 de outubro dos combatentes do grupo, que invadiram as comunidades israelenses ao redor da Faixa de Gaza, matando mais de 1.200 pessoas e fazendo cerca de 240 reféns, de acordo com os registros israelenses.
“Não estamos buscando guerras. Buscamos a liberdade”, disse ele, afirmando que o ataque foi, em parte, uma resposta ao bloqueio israelense de anos à Faixa de Gaza, que o Hamas controla desde 2007.
As Forças Armadas israelenses afirmam que passaram para uma nova fase da guerra, com foco no extremo sul do território, onde quase 2 milhões de pessoas estão abrigadas em tendas e outras acomodações temporárias, após a fase inicial centrada no extremo norte, incluindo a Cidade de Gaza.
noticia por : UOL