“Allende foi um dos maiores heróis da luta pela democracia e pela soberania na América Latina, e a soberania é algo que devemos destacar, já que histórias como as que aconteceram no Chile em 1973, e que aconteceram no Brasil um pouco antes, tiveram o envolvimento direto do governo norte-americano, algo que sempre se soube mas que hoje nós temos até documentos oficiais provando isso”, acrescentou o jornalista, que é pai da economista Laura Carvalho.
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Dois gols de placa
O sociólogo Ricardo de Azevedo, que faz parte do comitê organizador da Caravana Viva Chile, realizou um balanço da caravana, após quatro dias de agenda em comum.
“No que diz respeito à agenda política da caravana, foi um sucesso total. Conseguimos realizar todas as atividades com toda a tranquilidade, não tivemos nenhum tipo de incidente. Foi tudo muito bonito, muito emocionante, acredito que cada um viveu a experiência que esperava encontrar aqui e isso a gente percebe vendo como as pessoas estão todas felizes. Algumas lágrimas, porque não poderia ser diferente, mas são lágrimas de alegria. Tudo aconteceu como nós planejamos”, ressaltou.
Ricardo também lembrou do evento realizado pela manhã, com a inauguração de duas placas em homenagem aos brasileiros mortos durante a ditadura de Pinochet (1973-1990), uma em espanhol, que foi instalada na Praça Brasil, no Centro de Santiago, e outra em português, que será colocada no edifício sede da Embaixada do Brasil no Chile.
Ambas as homenagens foram propostas pela Caravana Viva Chile e aceitas tanto pela Prefeitura de Santiago quanto pela representação diplomática do Brasil no país andino.
“Hoje, nós podemos dizer que encerramos essa nossa jornada aqui no Chile com dois gols de placa”, brincou o sociólogo.
noticia por : UOL