Aliados de Eduardo Leite apostam que ele não deve seguir na presidência do PSDB a partir de novembro, quando o partido deve eleger uma nova direção nacional.
A avaliação é que o outro cargo que Leite exerce, de governador do Rio Grande do Sul, impossibilita que ele dê uma cara mais oposicionista à legenda. Isso teria ficado claro na tragédia das chuvas no estado, em que o auxílio do governo Luiz Inácio Lula da Silva foi fundamental.
Após diminuírem muito de tamanho na eleição do ano passado, os tucanos tentam tornar a legenda relevante novamente. Para isso, avaliam que é preciso disputar espaço com o bolsonarismo como uma espécie de “oposição madura” a Lula, aumentando o tom das críticas ao governo federal. Pontos em que isso pode ocorrer incluem o inchaço da máquina federal e aumento da carga tributária.
Para assumir o lugar de Leite, um dos nomes que despontam é o do deputado federal Aécio Neves (MG), que teve seus processos no caso JBS arquivados e foi recentemente reabilitado em encontro partidário. Uma alternativa seria algum outro membro da bancada tucana no Congresso.
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noticia por : UOL