Quando eu e minha mulher nos casamos, fazíamos o pinheiro decorado dentro de casa. Mas, quando a nossa filha mais velha nasceu, percebi que ela olhava as luzes de Natal com muita admiração e resolvi colocar uns pisca-piscas a mais em casa. Naquele ano, comprei 15 caixinhas para enfeitar a janela.
A atitude de Martim foi bem recebida pelos moradores do bairro, que elogiaram a empreitada e decidiram deixar o Natal mais comunitário naquele bairro. “Meu vizinho fez cachorro-quente e compramos brinquedos para as crianças”, explica ele.
A relação dele com o Natal é de família. “Somos nove irmãos e todos tínhamos de enfeitar o pinheiro que a minha mãe colocava em casa. Ela e meu pai sempre tiveram o espírito natalino e crescemos assim.”
Números superlativos
A tradição, por sua vez, segue até hoje com apoio dos filhos e de outros voluntários. A casa já conta com 30 disjuntores e, a cada ano, ele aumenta o número de lâmpadas.
Tem muitas lojas de reciclagem que enviam material quebrado, por exemplo. Quando chega em casa, eu conserto para usar e dar mais brilho no final do ano.
noticia por : UOL