GOSPEL

Terror: radicais islâmicos marcam a casa de cristãos para expulsá-los de suas casas

Minorias religiosas de Bangladesh estão sofrendo nas mãos dos radicais islâmicos no país, após um golpe militar que derrubou o governo secular local. De maioria muçulmana, a nação enfrenta uma série de conflitos violentos que já resultou na morte de pelo menos 600 pessoas.

A comunidade cristã é uma das vítimas da perseguição, segundo informações da Christian International Solidarity (CIS). Mesmo tendo como governo interino o ganhador do Prêmio Nobel da Paz, Muhammad Yunus, a onda de intolerância contra os que não são muçulmanos permanece.

“Depois de algumas semanas de protestos realmente sangrentos e repressão sangrenta, o governo de Bangladesh foi derrubado essencialmente em um golpe militar”, disse o chefe de comunicações internacionais da CSI, Joel Veldkamp.

“E o que se seguiu foi cerca de uma semana de tumultos em que hindus, cristãos e budistas em todo Bangladesh foram atacados por multidões organizadas por grupos islâmicos”, ressaltou.

Radicalismo

Assim como o observado em outras nações onde os radicais islâmicos atuam, os ataques têm por objetivo a instituição de um Estado Islâmico. Segundo Joel, um missionário da CSI confirmou isso pessoalmente, após ser expulso da sua casa pelos extremistas.

“Cerca de cinco dias após o golpe militar, um grande grupo de radicais islâmicos veio à sua casa. Eles carregavam espadas e armas, e ameaçaram ele e sua esposa. Eles disseram: ‘Este será um país 100% muçulmano de agora em diante. Não há espaço para hindus; não há espaço para os cristãos. Você tem que sair’”, contou ele.

Como forma de pressionar os cristãos, os extremistas estão marcando as casas dos seguidores de Jesus Cristo com o símbolo da cruz, a fim de identificá-los para os demais. Sob o terror da intolerância e perseguição, muitas famílias saem das suas casas deixando seus pertences e propriedades.

“Esses extremistas têm feito ameaças, dizendo aos professores que eles têm que usar o hijab, o véu que as mulheres são obrigadas a usar na lei islâmica. É uma atmosfera extremamente preocupante agora”, conclui Joel, segundo a CBN News.

FONTE : Gospel Mais

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