Não dá para ignorar a influência política do pastor Silas Malafaia, sobretudo no governo Bolsonaro, onde os evangélicos entram e saem do gabinete do presidente com extrema frequência.
Essa inclinação de Bolsonaro pelos aliados evangélicos tem atraído a atenção da grande mídia, que os transformam em alvos de reportagens e críticas de blogueiros com muita frequência.
Malafaia, que já tem uma enorme influência política desde outros carnavais, e por vezes foi alvo da imprensa que ele mesmo insiste em chamar de esquerdopata, nunca recebeu tanta ligação da Globo ou da Folha quanto atualmente.
O debate agora é sobre os cultos e as missas serem considerados essenciais ou não durante a pandemia. A imprensa diz que Malafaia está de olho no dízimo. Bolsonaro diz que a igreja é o último lugar antes do suicídio. E o STF diz que igreja boa é igreja fechada.
Gostando ou não de Malafaia, ele é mais do que nunca a voz dos evangélicos, não é?