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O Natal é palco da guerra cultural entre o ‘bem e o mal’, diz mestre em Divindade

O mundo está em clima de Natal, e nesse período do ano muitos cristãos estão acostumados a destacar o verdadeiro sentido da festa natalina, que é a comemoração sobre o nascimento de Jesus Cristo. Mas, para William Wolfe, esse momento também significa outra coisa: a batalha do bem contra o mal.

Membro do Centro para a Renovação da América e concluinte do Mestrado em Divindade pelo Seminário Teológico Batista do Sul, nos Estados Unidos, Wolfe escreveu um artigo abordando as implicações socioculturais do Natal no mundo.

O autor classifica como “uma batalha por verdades espirituais mais profundas” o que chamam de “guerra cultural”, alo que reflete um “choque titânico entre o bem e o mal se desenrolando nas luzes das árvores de Natal”.

“Durante esta época de paz e festividades”, diz Wolfe em referência ao Natal, “o cristão conservador, percebendo ou não, encontra-se involuntariamente enredado em uma luta cósmica. Não se trata apenas do presépio ou dos hinos retumbantes nos bancos da igreja; trata-se do choque de valores, da defesa da verdade, da beleza e da bondade contra as sombras invasoras do relativismo e do secularismo.”

Lula contra o mal

William Wolfe retrata o nascimento de Jesus Cristo como sendo parte de uma luta espiritual que começou a ser travada no céu, repercutindo posteriormente sobre a humanidade. O mundo, agora, uma vez caído em pecado, também atua contra as forças celestiais, buscando distorcer o real objetivo de Deus para a criação.

“O bebê na manjedoura, cercado pela mais humilde das criaturas, é de fato o Senhor de Todos, o Único e Verdadeiro Rei, e o ponto de encontro para um exército de crentes. É aqui, na simplicidade tranquila de Belém, que o guerreiro da cultura final entra no palco — o Cristo-criança, cujo nascimento anuncia uma mudança cósmica”, diz o autor.

Wolfe argumenta que os cristãos devem ter a consciência das implicações sociais e espirituais acarretadas pelo nascimento de Jesus, no sentido de que isso nos dá a responsabilidade de agir em defesa do seu significado, que é promover a vontade de Deus na Terra.

“Como cristãos, sabemos que a história do Natal não é uma mera anedota histórica, mas uma ocorrência histórica fundamental que molda nossa visão de mundo e alimenta nosso envolvimento na guerra cultural”, diz ele no Christian Post.

E conclui: “Deus enviou Seu campeão à terra para derrotar os poderes das trevas. A guerra que tem sido travada nos céus desde que Satanás se rebelou se manifesta na terra. Na manjedoura, encontramos a personificação perfeita dos valores que defendemos nas urnas e na praça pública — Deus Filho Encarnado.”

FONTE : Gospel Mais

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