GOSPEL

Muitos cristãos pedem libertação, mas vivem numa prisão chamada egoísmo, diz pastor

Ter uma vida fiel a Jesus querer muito mais do que carregar o nome de cristão e ter uma Bíblia na prateleira. Além das ações diárias que devem refletir o caráter de Jesus, também é preciso viver em busca da libertação de questões que, muitas vezes, estão relacionadas ao aspecto emocional.

Líder do ministério internacional Hungry Generation Church, o pastor  Vlad Savchuk se tornou uma referência ministerial no quesito libertação espiritual. No entanto, ele ensina que isso não diz respeito, apenas, ao mundo dos espíritos.

Como exemplo, Vlad citou a história dos hebreus. Mesmo após a libertação, eles continuaram agindo como escravos, mantendo pensamentos que não refletiam a real condição em que estavam.

“Temos que renovar a nossa mente. A Bíblia afirma claramente que somos transformados pela renovação da nossa mente. Israel saiu do Egito, mas o Egito não saiu deles. Eles tiveram que passar pela renovação de sua mente. É por isso que morreram como escravos, embora não fossem mais perseguidos por Faraó”, disse Savchuk ao Christian Post.

Fortalezas da mente

Segundo o pastor Vlad, muitas vezes a pessoa é liberta dos demônios, mas também estruturas de pensamento que continuam lhe aprisionando do ponto de vista emocional. Como resultado, as suas atitudes não mudam, mesmo estando livre da ação demoníaca.

“Você pode ser uma pessoa libertada, mas sua mente pode estar presa”, ensina o pastor. “É por isso que Jesus diz no mesmo cenário: ‘A quem o filho liberta’, Ele também diz: ‘Conhecereis a verdade’. Significa que Jesus nos liberta, mas sua verdade também traz um nível de liberdade em nossa mente”.

Para vencer as fortalezas da mente, o pastor Vlad diz que isso só é possível por meio da oração, leitura constante da Bíblia e da comunhão com a Igreja. Isto é, os cristãos devem se envolver com a sua comunidade cristã e manter uma disciplina devocional.

“Muitas pessoas obtêm liberdade removendo coisas ruins, mas elas simplesmente não querem que Jesus ocupe o lugar que o inimigo costumava ocupar. Então, eles se encontram em outra prisão chamada egoísmo. Eles vivem a sua vida para si mesmos e não para Jesus”, ressalta, segundo o Christian Post.

Por fim, o líder religioso ensina que as antigas práticas de pecado devem ser substituídas pelas coisas de Deus. Não se trata apenas de orar para que Deus remova o pecado, mas também de agir em função disso.

Por essa perspectiva é possível notar que o processo de libertação espiritual, portanto, vai muito além da luta contra os demônios, pois também envolve uma luta interna, de ordem emocional, do cristão consigo mesmo, mesmo para os que já foram libertos.

“Por exemplo, se uma pessoa era viciada em maconha e vem a Cristo, ela não pode apenas orar: ‘Senhor, tire meu vício em maconha’. A ideia é: ‘Jesus, substitua isso. Quero dedicar o tempo em que eu fumava maconha ao Senhor’”, conclui Vlad.

FONTE : Gospel Mais

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