GOSPEL

‘Me ridicularizavam’: menina cristã é insultada por colegas e professores muçulmanos

O testemunho de uma menina cristã é uma clara demonstração do quanto cristãos sofrem perseguição e assédio em países predominantemente muçulmanos, como o Egito, onde a garota de 14 anos vive com os pais e dois irmãos gêmeos de 8 anos.

Os problemas da menina começaram quando ela mudou para uma escola pública, após os pais terem os gêmeos. Por causa da limitação financeira, a jovem para um colégio onde dividia uma sala com outros 70 alunos.

Apenas ela, no entanto, era cristã. Todos os demais estudantes e professores eram muçulmanos, o que até então não seria problema, caso ela fosse respeitada, mas isso não foi o que aconteceu.

“Bullying e assédio eram práticas comuns”, disse ela à organização Portas Abertas.  “Tentei me adaptar, mas me sentia sozinha. Senti que não tinha qualquer valor para meus pais ou para Deus.”

O sentimento de abandono da menina cristã foi devido à falta de atenção dos pais com relação às suas necessidades emocionais, algo que surgiu após o nascimento dos gêmeos.

Insultos

Os maiores problemas da jovem, contudo, foram os insultos que passou a sofrer na sala de aula. Um lugar que deveria ser seguro, para ela, terminou se convertendo em um ambiente hostil.

“Eu era a única cristã em minha sala, todas as meninas usavam trajes islâmicos. A maioria dos professores eram extremistas que, aparentemente, odiavam cristãos. Meus amigos me ridicularizavam”, disse ela.

“Eu era ferida por olhares severos e assédio verbal. Um professor me insultou na frente de todos e me intimidou a usar o véu. Por isso, me isolei, tentando evitar problemas”,  completou a jovem.

Por causa da perseguição, a menina cristã desenvolveu sequelas psicológicas como ansiedade e crises de pânico. A situação só melhorou quando os colaboradores da Portas Abertas interviram, acolhendo a jovem numa igreja e conversando com os seus pais.

Atualmente, a menor, cujo nome não foi revelado por razões de segurança e privacidade, participa de um grupo de discipulado numa igreja local, e agora se sente acolhida, amada e fortalecida para enfrentar os desafios da perseguição. Veja também:

FONTE : Gospel Mais

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