GOSPEL

Lula lamenta morte do presidente do Irã, conhecido perseguidor de cristãos e judeus

O presidente do Irã, Ebrahim Raisi, morreu no último domingo, 19 de maio, após o helicóptero onde viajava colidir contra uma montanha. No momento do acidente, as condições climáticas eram adversas, o que pode ter contribuído de maneira significativa.

Ebrahim Raisi, 63 anos, era conhecido como o “carniceiro de Teerã” por conta da crueldade que aplicava na repressão contra opositores e manifestantes. Era acusado, ainda, de ser parte de um “comitê” que condenou e executou aproximadamente 5 mil pessoas ao final da guerra entre Irã e Iraque, em 1988.

Em 2022, quando a população protestava contra a morte da jovem Mahsa Amini (que havia sido presa pela “polícia da moralidade” iraniana por não usar um hijab conforme as regras), Raisi disse que seu governo “lidaria decisivamente com aqueles que se opõem à segurança e tranquilidade do país”.

A ONG Stand With Us Brasil, que denuncia o antissemitismo ao redor do mundo, lembrou que Raisi “contribuiu de modo direto para grande parte dos atuais conflitos e instabilidade política do Oriente Médio contemporâneo”, e repercutiu a avaliação do professor Dr. Meir Javedanfar, um iraniano-israelense que afirmou que o governo do Irã trabalha incessantemente para construir uma aliança que permita ao país aniquilar Israel do mapa.

O especialista enfatizou que o governo iraniano se alia a “qualquer grupo que esteja disponível para trabalhar com o regime do Irã contra os Estados Unidos e Israel”.

A morte do presidente do Irã foi lamentada por Lula (PT), que mantinha um relacionamento próximo com Raisi: “Com pesar soube da confirmação da morte do presidente iraniano Ebrahim Raisi e do seu chanceler, Hossein Amir Abdollahian e de todos os passageiros e tripulação, após a queda de seu helicóptero. Minhas condolências aos familiares de todas as vítima, ao governo e ao povo iraniano”.

A vereadora evangélica Sonaira Fernandes (PL-SP), usou o X para criticar as estreitas relações que Lula mantém com um governo que oprime mulheres em seu país: “A ONG Iran Human Rights denunciou o enforcamento de mais 2 mulheres no Irã. Em 2024, dez mulheres foram executadas. Ditadura que enforca mulheres por infidelidade, por não usarem véu… Ditadura que tem Lula como amigo e aliado”, criticou.

FONTE : Gospel Mais

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