GOSPEL

Irã jura vingança contra Israel após a morte do líder terrorista do Hamas

Ismail Abdel Salam Haniyeh, um dos líderes do grupo terrorista Hamas, foi assassinado na capital do Irã na madrugada desta quarta-feira, 31 de julho. O ditador iraniano jurou vingança contra Israel.

De acordo com a Guarda Revolucionária do Irã, Ismail Abdel Salam Haniyeh foi assassinado por volta das 2h da manhã no horário local enquanto estava hospedado em “uma residência especial para veteranos de guerra no norte de Teerã”.

Imediatamente, o Hamas – grupo terrorista responsável pelo ataque de 07 de outubro em Israel – divulgou nota afirmando que Haniyeh foi morto junto de seu guarda-costas em um “ataque sionista”.

O ministro do patrimônio de Israel comentou a morte do terrorista e, embora não tenha assumido que a execução tenha sido uma operação israelense, comemorou o resultado: “Essa é a maneira correta de limpar o mundo dessa sujeira”, disse
Amichai Eliyahu, de acordo com o portal Uol.

“Não há mais acordos imaginários de paz/rendição. Não há mais misericórdia. A mão de ferro que os atingirá é a que trará paz e um pouco de conforto e fortalecerá nossa capacidade de viver em paz com aqueles que desejam a paz. A morte de Haniyeh torna o mundo um pouco melhor”, acrescentou Eliyahu.

Os Estados Unidos negaram qualquer envolvimento com a operação que matou Haniyeh, e o secretário de Estado Antony Blinken do governo Biden declarou ser necessário negociar um cessar-fogo na guerra em Gaza: “É do interesse dos reféns trazê-los de volta para casa. É do interesse dos palestinos que estão sofrendo terrivelmente todos os dias: crianças, mulheres, homens em Gaza que foram pegos nesse fogo cruzado criado pelo Hamas”.

Vingança

O aiatolá Ali Khamenei, ditador do Irã, jurou se vingar dizendo que “Israel pagará um preço elevado” pela execução do terrorista: “É nosso dever vingar o sangue de Haniyeh. Ele foi um mártir em nossas terras”.

A mesquita Jamkaran, uma das principais do Irã, hasteou a “bandeira da vingança” nesta quarta-feira.

Paralelamente, a morte de Haniyeh escancara uma grande falha de segurança e coloca pressão sobre o novo governo do Irã, que tomou posse na última terça, 30 de julho, com a presença do vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin (PSB).

FONTE : Gospel Mais

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