Jovens evangélicos de diferentes regiões do Brasil têm intensificado manifestações públicas de fé, como forma de resistência, em meio a investigações conduzidas pelo Ministério Público (MP) sobre a legalidade dos intervalos bíblicos em instituições de ensino.
Longe de recuar, esses jovens têm ampliado suas atividades, promovendo encontros religiosos durante os intervalos escolares, em praças e até em vias públicas.
Os chamados “intervalos bíblicos” – momentos de oração e louvor realizados em ambientes educacionais durante os períodos de pausa entre aulas – têm se tornado mais comuns e ganhado grande visibilidade nas redes sociais.
Vídeos amplamente compartilhados mostram estudantes participando de orações, cânticos e pregações em escolas e universidades, enquanto ações evangelísticas em locais públicos reforçam a disseminação da fé entre os jovens.
Em São Paulo, um dos movimentos mais expressivos, intitulado “Paulista Clama”, tem reunido grupos na Avenida Paulista e em suas proximidades. Esses encontros atraem multidões que se reúnem para expressar publicamente sua fé cristã por meio de canções e orações.
Entre os hinos entoados, destaca-se a música “Mais uma vez, queremos ver o céu descer. Paulista clama, Paulista clama”, símbolo do movimento que ecoa por várias regiões do país.
Liberdade religiosa
A mobilização dos evangélicos também reacendeu o debate sobre liberdade religiosa no Brasil. Um dos participantes, identificado como Rafael, compartilhou sua visão em uma declaração pública:
“A perseguição nunca parou a igreja – ela só a fez crescer. Enquanto nossos irmãos em países onde o evangelho é proibido arriscam suas vidas, temos o privilégio de anunciar livremente. Que essa geração não se cale!”, afirmou ele, ressaltando a importância do livre exercício da fé.
As manifestações, que combinam expressões religiosas e reivindicações por direitos, têm despertado tanto apoio quanto questionamentos, evidenciando as tensões em torno da relação entre religião e espaços públicos no Brasil. Confira:
FONTE : Gospel Mais