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Deputados aprovam LDO que proíbe o financiamento ao aborto e ‘mudança de sexo’

A Câmara dos Deputados aprovou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 (PLN 4/23) na última terça-feira, fixando regras para o uso do dinheiro público por parte do Governo Federal. Entre as medidas está a proibição ao financiamento de aborto e “mudança de sexo” para menores de idade.

A LDO é anualmente estipulada, e tem por objetivo estabelecer critérios para o Orçamento do ano, incluindo o uso das chamadas “emendas parlamentares” individuais e das bancadas estaduais.

Segundo informações da Agência Câmara, as despesas do próximo ano aprovadas no PLN 29/23 estão estimadas em R$ 2 trilhões nas primárias, sendo apenas R$ 226 bilhões são de despesas não-obrigatórias.

Pauta conservadora

Uma das preocupações dos deputados foi o uso da verba pública para a promoção da agenda progressista. Desse modo, o Partido Liberal, do ex-presidente Jair Bolsonaro, criou uma emenda que tem a finalidade de vetar qualquer tipo de iniciativa neste sentido.

Com isso, pelo texto aprovado, ficam proibidas despesas do governo que promovam as seguintes questões:

– invasão ou ocupação de propriedades rurais privadas;

– ações tendentes a influenciar crianças e adolescentes, da creche ao ensino médio, a terem opções sexuais diferentes do sexo biológico;

– ações tendentes a desconstruir, diminuir ou extinguir o conceito de família tradicional, formado por pai, mãe e filhos;

– cirurgias em crianças e adolescentes para mudança de sexo;

– realização de abortos, exceto nos casos autorizados em lei.

A emenda anexada ao texto da LDO foi de autoria do deputado federal Eduardo Bolsonaro, que comemorou a sua aprovação por meio das redes sociais, agradecendo o apoio dos demais deputados.

“Agradeço aos meus pares o empenho de alertar parlamentar por parlamentar para votar a matéria presencial ou virtualmente. Não foi pouco trabalho, mas conseguimos”, postou o parlamentar. O texto da LDO, agora, seguirá para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que poderá ou não vetá-lo na íntegra ou parcialmente.

FONTE : Gospel Mais

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