Circula nas redes sociais um vídeo que mostra a cantora Alcione durante uma apresentação de carnaval recebendo uma entidade cultuada em religiões afro.
“Tem uma entidade chegando aqui, pertinho de mim”, diz Alcione durante um show em São Luís, no Maranhão. Em seguida, a cantora muda a expressão facial de incômodo e chacoalha o corpo.
A cena remete à declaração do carnavalesco Milton Cunha, que numa entrevista recente afirmou que a festa “é uma invocação a quem fundou aqueles quilombos”.
“Ali, aquela concentração energética, de não ter começado o desfile, é o início da ‘gira’. Os mais velhos dizem para nós que ali começa o ponto, ali começa a cantar para os mortos. Aqueles autores, daqueles sambas da história, eles vão voltar e vão se manifestar ali naquele começo”, descreveu o carnavalesco.
Na ocasião, enquanto Cunha explicava sua crença, o jornalista Pedro Bassan, da TV Globo, conversava com um interlocutor mostrando o braço, supostamente arrepiado.
Nos comentários do vídeo publicado na página Assembleianos de Valor, usuários trocaram em miúdos o contexto da cena: “Escola de samba é macumba (palavras de Milton Cunha um dos administradores do carnaval) mais claro que isso, impossível, só não vê quem não quer!”, escreveu um seguidor.
“Esses artistas consagram tudo a essas entidades. E ate batidas são específicas para chamar certos tipo de espíritos”, acrescentou outra usuária.
As expressões públicas das crenças afro também foi comentada por outra internauta: “Hoje em dia eles tem total liberdade, o cenário para o fim está pronto”.
FONTE : Gospel Mais