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Presidente do Patriota em Mato Grosso, o vereador Kasio Coelho, mandou o recado para o ex-deputado feral Victório Galli ao comentar sobre a futura composição do diretório estadual do Mais Brasil, legenda que será criado após a fusão do seu grupo partidário com o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).
Considerado um componente histórico da sigla, Galli deixou o comando do Patriota para assumir a presidência do PTB. Contudo, diante da fusão entre os dois partidos, Coelho colocou “em xeque” a permanência do ex-deputado como “protagonista e comandante” da nova agremiação política.
“O Galli foi o presidente estadual do Patriota, ele saiu e foi embora. Agora ele vai ter que ter uma conversa com a nacional e não sei eles vão avaliar o nome dele aqui. Tem que fazer uma avaliação e sentar com todo mundo. Não tem como impor e não queremos família de ninguém no partido”, disse.
A declaração ocorreu quando o parlamentar foi questionado sobre a fusão do PTB e o Patriota, anunciada na última terça-feira (25). As legendas iniciaram as negociações na sequência do primeiro turno das eleições, quando não alcançaram a cláusula de barreira.
Isso porque no sistema proporcional, a cláusula de barreira exige que um partido (ou uma coligação eleitoral de partidos) atinja um grau mínimo de votação para obter a eleição de um parlamentar.
Separados, PTB e Patriota não alcançaram a regra para conseguir os recursos mensais do fundo partidário, utilizado para gastos referentes à manutenção das siglas.
Diante das mudanças, que devem impactar a direção do partido no Estado, Kassio Coelho pontuou que a presidência do Mais Brasil deve ser composta pelas principais lideranças dos dois partidos.
“Se for montar uma executiva, que seja um de cada segmento. Po de ser um vereador, Adevair Cabral, o Cláudio que é estadual ou pastor Marcos Ritela também. Galli também pode compor, mas não sei será o presidente” , finalizou.
