Desde o primeiro semestre de 2022 a rede de acesso à plataforma digital recebeu mais de 818 mil livros da Microkids para os estudantes do Ensino Fundamental II, o que levou os professores a receberem capacitação contínua. No mesmo período, mais de 34 mil estudantes do Ensino Médio e do Ensino Fundamental II, de 102 escolas de 63 municípios, passaram a utilizar o kit de montagem da Sim Inova.
O professor de Matemática e Física, Weverton Fichermam, da Escola Estadual Cremilda de Oliveira Viana, em Primavera do Leste, faz parte do grupo de educadores que usam a robótica educacional desde 2022. Segundo ele, é um caminho sem volta. “A robótica educacional vai além do pedagógico. Visa a integração e o resultado disso eu sinto na sala de aula. Vejo que todos gostam e se envolvem de uma forma apaixonada”.
“Participar de uma aula com robótica é muito empolgante. Fico mais animado e me sinto grande por ter contato com essa tecnologia. Na plataforma aprendo a desenvolver várias missões, o que me ajuda a ter mais foco e disciplina nos estudos”, contou Gustavo Fernandes, 12 anos, do 6º ano da Escola Estadual Professor Heliodoro Capistrano da Silva, em Cuiabá.
O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, destaca que o engajamento dos jovens mostra que o investimento trouxe resultados significativos para a educação pública. “Estabelecemos uma abordagem inovadora, preparando os jovens para os desafios do mercado de trabalho e da vida acadêmica. Para o ano letivo de 2024 vamos estabelecer novas parcerias para ampliar esse alcance”, avalia .
Segundo ele, com a instalação de internet banda larga nas escolas e o uso de tecnologias em sala de aula, como Chromebooks, TVs e a robótica educacional, os estudantes têm a oportunidade de desenvolver habilidades criativas. “Com aulas mais atrativas, além de inovarmos o processo do ensino-aprendizagem, despertamos os desafios futuros nas rotinas de crianças e jovens”.
Um dos benefícios mais evidentes entre os estudantes do Ensino Médio, está relacionado ao protagonismo. “A partir desse ponto, o estudante fica mais crítico, questiona mais e amplia a sua capacidade de compreensão e de resolução de problemas”, completa o secretário.
Através da robótica educacional, os estudantes aprendem lógica de programação, pensamento computacional, além de habilidades e competências comportamentais, organizacionais, socioemocionais, cognitivas e de comunicação.
As atividades são alinhadas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e contemplam a metodologia STEAM (Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática) e a Cultura Maker (aprender fazendo), o que permite a interdisciplinaridade e uma aprendizagem mais significativa.
Para o secretário, um dos indicativos de sucesso dessa ação foi a realização do 1º Torneio de Robótica Educacional de Mato Grosso, que ocorreu nos dias 13 e 14 de dezembro, na Fatec Senai, em Cuiabá. Quarenta e oito equipes formadas por 463 jovens participaram do torneio, sendo 21 delas formadas por estudantes do Ensino Fundamental II e 27 equipes do Ensino Médio.
A Robótica Educacional faz parte da política Tecnologia no Ambiente Escolar, que é uma das 30 políticas do plano EducAção 10 Anos, cujo objetivo é colocar a educação pública de Mato Grosso entre as cinco melhores do país até 2032.
FONTE : MatoGrossoNews