Para a servidora do Departamento de Apoio aos Juizados Especiais (DAJE-CGE), Karine Lozich Dias, o evento foi de extrema importância por atingir tantas pessoas. Conforme apresentado pelos palestrantes, 38% da população brasileira sofre com varizes e 46% das mulheres brasileiras são acometidas por esse problema. “É um assunto que afeta grande parte da população, tanto homens quanto mulheres, principalmente nós servidores, que passamos boa parte do tempo sentados. E saber o que é necessário fazer para poder reduzir, para poder tratar e melhorar a qualidade de vida dos servidores é de extrema importância. Parabenizo a administração, a desembargadora Clarice, a desembargadora Maria Aparecida por trazer para nós um pouco mais desse conhecimento”, elogiou.
Além do evento promovido pelo TJMT e pelo TRE-MT, ao longo do mês, o Palácio da Justiça, sede do Judiciário estadual, estará iluminado com as cores azul e vermelho, em alusão à campanha.
A especialista informa que a doença tem fator hereditário, mas também é influenciada pelos hábitos de vida, como tabagismo, sedentarismo e obesidade. “A doença varizes é uma doença genética, então ela vem de uma hereditariedade familiar e isso é muito forte no indivíduo, mas a gente consegue ter hábitos que vão diminuir os riscos dessa doença progredir ou aparecer muito precocemente. O principal deles: sempre manter-se ativo, fazer atividade física, musculação. Antigamente se falava muito em atividades aeróbicas, mas hoje a gente sabe que precisa de músculos para ajudar na compressão dessas veias e ter uma melhora da doença. Para pacientes que ficam muito tempo sentados, usar meia compressiva, que ajuda muito a evitar os sintomas e a progressão da doença, além de controle de peso, evitar o tabagismo, ter hábitos alimentares saudáveis”, recomenda.
A profissional orienta ainda que pessoas com histórico familiar de varizes procurem desde os primeiros “vasinhos” orientação médica para evitar situações mais graves. “As varizes começam com um vasinho, mas ela é uma doença progressiva, que inclusive no sistema público de saúde é tratado porque pode evoluir para um inchaço nas pernas, às vezes começam a aparecer manchas na pele e pode até abrir feridas, que é o estágio mais avançado. Por isso a importância de tratar quando é só um vasinho e não esperar chegar a algo tão grave”, alerta.
Conforme o médico existem fatores de risco que podem desencadear a doença. “Os mais determinantes são a idade avançada, aterosclerose, o tabagismo sem dúvida é o fator principal, no qual a gente pode agir. Cesar o tabagismo de fato tem um impacto muito importante no controle e na mitigação da evolução do aneurisma”, diz.
Como trata-se de uma doença sem cura, o especialista destaca a importância do acompanhamento médico para evitar o agravamento do quadro. “O que a gente vai fazer é um acompanhamento para evitar a rotura da artéria, que talvez seja o evento final mais temido para o paciente portador do aneurisma porque é um evento com taxa de mortalidade muito elevada, acima de 80%. Então é de extrema importância que esse diagnóstico seja feito precocemente, que esse paciente seja referenciado a um especialista, no caso o cirurgião vascular, que vai determinar qual o melhor momento de eletivamente se propor algum tipo de tratamento cirúrgico”, aponta Malavolta.
Questionado sobre quando ligar o botão de alerta em relação ao aneurisma, o cirurgião vascular afirma que a maior dificuldade está no fato de se tratar de uma doença silenciosa, que na maioria das vezes só é descoberta quando a artéria se rompe, mas defende que pessoas que se enquadram nos fatores de risco, como ser idoso, sedentário, fumante ou ter histórico familiar procurem ajuda médica. “Se faz importante o rastreamento desses pacientes que a gente sabe que está dentro do fator de risco para tentar identificar o quanto antes possível e a partir disso ver qual a melhor conduta a ser tomada”.
#Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Descrição da imagem
Foto 1: Foto em plano aberto do auditório Gervásio Leite com a plateia cheia. No palco, estão as autoridades e palestrantes. No telão, a arte do evento com os dizeres “Palestra Agosto Azul e Vermelho” escritos nas respectivas cores e o aço também nessas cores.Foto 2: Desembargadora Clarice Claudino concede entrevista. Ela é uma senhora branca, de olhos claros, cabelos curtos, lisos e loiros, usando uma camisa pink, batom rosa, brincos de argolas e colar de pérolas. O fundo da foto está desfocado. Foto 3: Desembargadora Maria Aparecida Ribeiro discursa no púlpito do auditório Gervásio Leite. Ela é uma senhora branca, de olhos castanhos, cabelos grisalhos presos em rabo-de-cavalo, usando blusa rendada e terno na cor rosa clara, colar com medalha de Nossa Senhora Aparecida, brincos de argola e óculos de grau. Foto 4: Desembargadora Helena Maria Ramos discursa no púlpito do auditório. Ela é uma senhora branca, de olhos escuros, cabelos pretos, lisos, na altura dos ombros, usando vestido estampado em tons de verde, cinza e preto, colar e brincos dourados e óculos de grau. Foto 5: Médica Nayara Gimenes fala ao microfone, sentada em uma poltrona no palco do auditório. Ela é uma mulher jovem, branca, de cabelos castanhos claros, lisos e presos em rabo-de-cavalo, usando conjunto de blusa, saia e jaqueta nas cores bege e preto. Foto 6: Médico Luiz Caetano Malavolta fala ao microfone, no púlpito do auditório. Ele é um senhor branco, de barba e cabelos grisalhos, usando camisa branca, gravata e terno azuis e óculos de grau.
Celly Silva/Fotos: Alair Ribeiro
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
FONTE : MatoGrossoNews