BRASIL

Universidade expulsa 6 alunos que se masturbaram diante de jogadoras de vôlei

A Universidade de Santo Amaro (Unisa) expulsou seis alunos de medicina que se masturbaram diante de jogadoras de vôlei feminino, num torneio universitário em São Carlos (SP). Os gestores da instituição de ensino confirmaram a decisão nesta segunda-feira, 18.

A cena

Os alunos da Unisa estavam na plateia, na primeira fila, quando abaixaram os calções e começaram a tocar o órgão genital.

Uma aluna da Unisa, que pediu para não ser identificada, confirmou que vários estudantes abaixaram as calças e fizeram gestos com o pênis. “Houve, sim”, salientou. “Foi muito rápido, mas aconteceu. As meninas estavam em quadra, e os rapazes que estavam na torcida fizeram aquilo.”

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Os gestos dos alunos são tipificados como crime de ato obsceno — manifestação de cunho sexual, praticada em local público ou aberto ao público, capaz de ofender o pudor médio da sociedade. Isso consta no artigo 233 do Código Penal. O crime é punido com detenção de três meses a um ano, ou multa.

Até a tarde desta segunda-feira, não havia registro de ocorrência policial em Bauru e São Carlos. Conforme o Ministério Público de São Paulo, a promotoria de Justiça de São Carlos também não havia sido provocada sobre o assunto.

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A Liga Esportiva das Atléticas de Medicina do Estado de São Paulo (Leamesp), da qual a Unisa faz parte, alega que não tem como punir os alunos envolvidos no episódio, porque ocorreu em evento não organizado pela Leamesp.

“Abominamos atitudes como essa e reforçamos que o foco do nosso evento sempre foi e sempre será o esportivo”, informou a instituição, em nota. “A inadequação dessa situação com certeza será uma das pautas das nossas reuniões ordinárias, a fim de que isso não seja reproduzido em um dos nossos eventos.”

Alunos que se masturbaram “correram desnudos”

Mais cedo, o Centro Universitário São Camilo confirmou o episódio. O grupo informou que houve relatos de que os alunos “correram desnudos” para celebrar a vitória na competição, mas não existiram denúncias de importunação sexual.

A universidade também manifestou solidariedade e apoio às suas alunas e repudiou atos que possam atentar contra as mulheres e a dignidade humana. “Acreditamos que o pudor e os bons costumes devem prevalecer, especialmente quando se trata de ambientes acadêmicos, onde a formação de novos e bons profissionais é o compromisso maior com a sociedade”, diz a nota.

noticia por : R7.com

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