Donald Trump, ex-presidente dos EUA, aceitou uma fiança de US$ 200 mil (cerca de R$ 1 milhão) e outras condições de liberdade, como a proibição de usar as redes sociais para ameaçar envolvidos no caso em que é investigado por tentar reverter o resultado das eleições de 2020 no estado da Geórgia.
O acordo de fiança foi firmado durante uma reunião de seus advogados com o escritório da promotora distrital do condado de Fulton, na Geórgia, nesta segunda-feira (21).
“O acima exposto incluirá, mas não se limita a, postagens em redes sociais ou republicações de postagens feitas por outro indivíduo nas redes sociais”, afirma a ordem, assinada pelo juiz Scott McAfee, do Tribunal Superior do Condado de Fulton.
O ex-presidente americano aguarda o julgamento no estado sobre as acusações de ter tentado reverter sua derrota eleitoral de 2020, conforme mostrou um documento judicial nesta segunda-feira.
O acordo de fiança assinado pelos advogados de Trump e pela promotora de Fulton, Fani Willis, estabelece ainda restrições sobre contatos com testemunhas e tentativas de obstrução da Justiça.
Trump, o principal candidato à nomeação presidencial republicana para 2024, e 18 corréus foram indiciados no caso da Geórgia em 14 de agosto. A promotora deu até sexta-feira (25) para que eles se apresentem voluntariamente ao tribunal do condado. Se desrespeitarem a ordem, os 19 indiciados poderão ser presos.
A promotoria pretende ler as acusações contra o ex-presidente e os outros réus na semana de 5 de setembro. Os promotores do caso propuseram que o julgamento comece em 4 de março de 2024, enquanto os advogados de Trump solicitaram que ele fique para 2026. A data do julgamento ainda não foi definida.
noticia por : R7.com