Os analistas do mercado financeiro consultados semanalmente pelo BC (Banco Central) voltaram a elevar suas projeções de alta para a inflação deste ano e também observam uma variação maior dos preços em 2024.
As previsões divulgadas nesta segunda-feira (4) indicam que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) vai encerrar o ano em 4,92%. Há um mês, era esperado um avanço de 4,84% dos preços.
Se confirmada, a expectativa mostra que a inflação oficial será, pelo terceiro ano seguido, maior do que o teto da meta estabelecida pelo governo para o período, de 3,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto (de 1,75% para 4,75%). A projeção atual aparece a menos de 0,1 ponto percentual do limite.
No último RTI (Relatório Trimestral de Inflação), divulgado no início deste mês, o BC calcula que a probabilidade de a alta furar novamente o teto da meta do CMN (Conselho Monetário Nacional) passou de 83% para 61%.
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Para o mês de agosto, a previsão é que o IPCA apresente uma alta de 0,26%, o que representará um ganho de força ante o avanço dos preços de julho (+0,12%). Em setembro e outubro, as projeções são que o índice oficial de preços apresente altas de, respectivamente, 0,41% e 0,39%.
As expectativas para o índice do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para 2024 avançaram, pela segunda semana seguida, de 3,87% para 3,88%. Já para 2025 e 2026, as previsões permanecem estáveis em 3,5% para ambos os anos.
Com as novas projeções, a aposta na cotação do dólar foi mantida em R$ 4,98. Entre os preços administrados, como energia e combustíveis e planos de saúde, a projeção subiu pela sexta vez e passou para uma alta de 10,02% neste ano.
noticia por : R7.com