O Brasil possui atualmente, 15% dos jovens, com faixa etária entre os 15 e os 29 anos, sem estudar nem trabalhar, de acordo com os dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). São mais de 7 milhões de pessoas entre os chamados ‘nem-nem’ (nem estudam, nem trabalham).
Os números representam um desafio ainda maior diante do contexto de crescimento populacional brasileiro e coloca em evidência a pertinência de iniciativas que estimulem este público a ingressar no mercado de trabalho. Projetos como o PL2796/2021, que estabelece o Marco Legal dos Games, pode ser decisivo para essa parcela da população. É nesta é na indústria em si que os jovens têm uma atuação mais decisiva.
“Projetos que auxiliem na abertura de vagas para esse público, como é o caso do Marco Legal dos Games, são fundamentais. Observamos muitos jovens recebendo propostas sedutoras para trabalhar, de maneira remota, para empresas de games de outros países e ganhando em euros, dólar e libra. Ao fomentar o mercado brasileiro, por meio da regulamentação, empresas serão atraídas, produtos novos surgirão e isso gera mais competitividade para o mercado nacional”, afirmou o presidente da Associação Brasileira de Fantasy Sports (ABFS), Rafael Marcondes.
Ainda de acordo com o executivo, o desequilíbrio salarial ainda será um desafio, mas o Marco Legal poderá aumentar a oferta de empregos com melhores salários do que os pagos atualmente. “Ainda não há como competir com dólar e euro, mas é possível tornar a indústria brasileira mais atrativa”, declarou.
noticia por : R7.com