Nos Estados Unidos, uma mulher, de 32 anos, identificada como sendo Porcha Woodruff, foi acusada de roubo depois que um programa de reconhecimento facial sugeriu que ela era a suspeita do crime. A mulher estava grávida na época e chegou a ser presa pelas autoridades.
Segundo o The Washington Post, o erro aconteceu quando a aplicação usou uma foto de Porcha tirada há oito anos, época em que ela foi detida por dirigir com carteira de motorista vencida, para combinar com o vídeo da suspeita do crime cometido.
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Após ficar comprovado que o programa de reconhecimento facial havia errado, Porcha ajuizou uma ação contra a detetive que a prendeu e contra a cidade de Detroit, no Tribunal Destrital dos EUA. A mulher alega que além da prisão indevida, houve violação de direitos concedidos pela Quarta Emenda da Constituição dos EUA, que deveria proteger de “apreensões irracionais”.
Em suas alegações, Porcha acusa o departamento de polícia de não ter usado uma foto mais recente de sua carteira de motorista no software de reconhecimento facial e nas listas de suspeitos. Além disso, ela sustenta que a prisão indevida gerou nela ansiedade, depressão e estresse extremo na fase final de sua gravidez, que já era difícil por causa da diabetes gestacional.
Fonte: Tudo Celular
noticia por : R7.com